29.12.08

Filme: "Ponto de Vista" [Vantage Point]

Mais um bom lançamento de 2008!

Nesta película acontece algo que gosto: uma história sob a ótica de personagens diversos, já que mostra o que fizeram no período em que acontece o fato que é o epicentro do enredo [um atentado contra o presidente dos EUA]

Numa decisão histórica mais de 150 países vão assinar um pacto antiterrorismo. No momento em que o presidente da imperialista nação vai discursar ocorre um atentado, causando um pânico generalizado nas pessoas que ali estão. Tiros, explosões, corre-corre acontecem numa seqüência muito interessante, quando a cena é parada. Somos transportados 23 minutos antes do atentado e comecemos a ver a história sob o ótica do principal segurança do presidente, de onde vemos todos os fatos até eclodir no momento do ataque terrorista, dando prosseguimento por mais alguns minutos, onde acompanhamos a ação do referido personagem até determinado ponto, onde ocorre novo corte e retorno às 11h59min [23 minutos antes do atentado].

Este tipo de narrativa ocorre para diferentes personagens [um policial espanhol, um turista estadunidense, o presidente dos EUA], até que as histórias vão se amarrando e vamos entendendo como tudo funcionou para a eclosão do momento central da história e do seu posterior desenrolar. Ótima trama.

TOTALMENTE EXCELENTE!!

Elenco:

Dennis Quaid - Thomas Barnes
Eduardo Noriega - Enrique
Forest Whitaker - Howard Lewis
Sigourney Weaver - Rex Brooks
William Hurt - President Ashton

22.12.08

O Show do Festival

Poxa, não sei porque não posto mais vezes aqui. Acho que é tão legal poder ver algumas coisas que venho deixandoi [não que sejam um primor, mas por estarem marcando o meu pensamento, a minha visão de mundo, meus gostos no decorrer do tempo]. Mas vamos ao que interessa.

No dia 31/01/09 o Festival de Verão de Salvador terá a atração que mais me empolga, desde a sua primeira edição [já são 11 edições até hoje]: Alanis Morissette!

Estou numa grande expectativa para o show da canadense. Adoro muitas das suas músicas, tenho todos os seus CDs e curto demais a forma como ela canta. Espero que no seu set list para o show no festival estejam "Ironic" com sua letra melodiosa e refrão pegajoso [marca de muitas das músicas de Alanis] , a maravilhosa "You Learn", "Joining You", "Hand In My Pocket" com a sua 'pegada' mais rock, "Citizen Of The Planet", entre tantas outras! Poxa, que tarefa difícil seria fazer a seleção de músicas a serem tocadas num show dela! Sei que independente das que rolem por lá eu irei curtir muito e sei que sempre vai ficar faltando alguma [normal para quem tem tantas músicas boas].

Abaixo o ótimo clipe de "Ironic" [gosto também da letra]. Mais abaixo seguem outras duas "balas" dela: "You Learn" e "Citizen Of The Planet". De cá vou tentando ficar "afiado" para acompanhá-la em alguns dos seus hits.



Alanis Morissette - You learn


alanis morissette - citizen

9.8.08

Filmes: "BATMAN BEGINS" e "BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS"

Tive, no final de semana passado, uma sessão dupla do herói mais querido da DC Comics, pelo menos para mim: Batman.

Vamos aos filmes.

BATMAN BEGINS

Loquei "Batman Begins" para assistir numa sexta-feira, já que tinha planos de ver no final de semana o recém lançado "O Cavaleiro das Trevas. O filme retrata o "surgimento" do herói. Através de flashbacks vimos o menino Bruce Wayne em momentos com a sua prima Rachel Dodson e com seus pais [de quem presencia os assassinatos]. Desde a morte dos seus pais o atormentado Bruce [Christian Bale], que alimenta um forte desejo de vingança, percorre o mundo para buscar um modo de combater a injustiça.

Além da ótima produção, que conta com um elenco muito bom, o filme preza por mostrar o nosso herói altamente humanizado, com seus medos e dilemas.

Até então [antes do lançamento de "Batman, O Cavaleiro das Trevas" foi o melhor filme do Homem Morcego e o que mais se aproximou da história dos que acompanharam o herói noturno de Gotham City. Agora que assisti aos dois não há dúvida: este filme estava nos preparando para o que viria!!

BATMAN, O CAVALEIRO DAS TREVAS

Antes de qualquer coisa: QUE FILME DA PORRA! Após o "Batman Begins", novamente Christian Bale mostra quem melhor encarnou o morcegão, mas agora enfrentando o seu arqui-rival: o Coringa, magistralmente encarnado pelo agora falecido Heath Ledger. É o vilão mais insano DE TODOS OS TEMPOS!

Não vou me delongar muito neste filme, pois acho que só assistindo para se ter uma clara noção daquele que é, para mim, o melhor filme de um herói em quadrinhos já transposto para a telona!

Ambos RECOMENDADÍSSIMOS!!

Filme: UM BEIJO ROUBADO



Hoje assisti "Um Beijo Roubado", filme que tem no seu elenco Jude Law, Natalie Portman e Rachel Weisz. Confesso que quando vi o nome de Jude Law e li a sinopse do filme fiquei empolgado imaginando que iria fazer algo legal no meu dia favorito e sair das "trevas" momentânea.

O filme começa bem enfadonho. No início ocorre o encontro de Jeremy [Jude Law], dono de um café em Nova Iorque com Elizabeth [Norah Jones]. É aí que rola certa "química" entre os personagens e eles conversam durante algumas noites sobre aspectos e experiências vividas. Quando Elizabeth resolve partir de Nova Iorque buscando uma mudança de atitude [sem sequer falar para Jeremy], já que andava entristecida com o rompimento recente de sua relação, tem-se a impressão de que o filme vai melhorar, mas ainda assim a película não engrena e continua se arrastando até o final.

Parece até que eu estava esperando shows pirotécnicos, invasões alienígenas ou qualquer coisa que emprestasse um pouco de ação ao filme. Na verdade não é isto. Acho que o filme deixa a desejar nos diálogos e nas situações vividas pelos personagens. Se queria passar alguma idéia, creio que situações ou diálogos mais profundos [e isto independe de linguajar rebuscado] seriam necessários. Não há momentos que façam com que o filme fique devidamente "guardado" para mim.

Filme, na minha humilde opinião, DISPENSÁVEL. Ainda bem que só paguei R$ 2,00 numa ótima promoção do Cinemark!

Como diria a hiena Hardy: "ó dia, ó azar". :P

31.7.08

Os chatos e a revanche

Não bastassem algumas pequenas coisas que podem nos tirar do sério no dia-a-dia, inventaram as desgraças dos "telemarketing", "call center" e outras merdas do gênero para nos fazer de idiotas. Abaixo um vídeo [que não deixa de ser engraçado] e que retrata como é, mais ou menos, esta relação



Mas nada como um dia após o outro. Abaixo tem um vídeo que é uma idéia brilhante para torrar a paciência destes chatos de galocha que volta e meia azucrinam o nosso juízo. Rachei o bico.

9.7.08

De volta!

Antes de começar o meu relato, uma novidade: para os que são apaixonados por música, vou deixar, a cada postagem, um som "supimpa" para que possam ouvir enquanto estiverem por aqui. Começarei com uma banda bastante influente dos anos 80 e de quem falarei num post vindouro. Trata-se da excepcional PIXIES. É só clicar no play e boa audição:

Pixies - Here Comes Your Man



Poxa... como já disse certa blogueira incentivadora: uma vez blogueiro sempre blogueiro! ;)

Acho que o fato de poder transpor situações que nos acontecem, sentimentos, dúvidas, certezas, alegrias, tristezas, enfim toda a sorte de coisas que fazem da nossa vida tão incrível e poder compartilhar com outras pessoas [tudo bem que no meu caso deve ser uma ou duas, na melhor das hipóteses!] é muito legal. E outra coisa que acho muito bom neste mundo virtual é que vou poder sempre vir aqui e relembrar o que este blogueiro pensava ou como se comportava no período referente a cada postagem.

Bem, deixando de papo furado, vamos por as mãos, ou melhor, os dedos à obra.

Vou abrir a postagem com a dica de um livro [com o qual fui recentemente presenteado] que vale principalmente pelo conhecimento da experiência vivida por um homem que pareceu ser bastante interessante; pode ser que ele tenha sido, sabe-se lá, arrogante, insuportável ou pouco sociável, mas, de toda forma, um homem interessante. Trata-se de "Desobediência Civil" de Henry Thoreau. Não vou adentrar muito nos comentários acerca do livro. Farei melhor: deixarei, para os que aqui chegaram, a "dissecação" da referida obra, tão bem feita por Mabel no link abaixo:
Comentários sobre "Desobediência Civil"

Interessante a idéia que ele nos apresenta de um Estado menos intruso [não, ele não é um dos famigerados neoliberais], onde o cidadão não fica tão atado às amarras criados por esse gigante opressor. Mas pera lá! É fundamental contextualizarmos a obra, que foi publicada em 1849, nos EUA, num período marcado pela luta abolicionista que envolvia o Sul [escravagista] e o Norte [abolicionista] e que culminou com a Guerra de Secessão.

Bem, feito isto penso que vale tentar imaginar o cenário: o Estado oferecendo muito pouco a seus cidadãos, mas fazendo exigências desproporcionalmente maiores [estamos falando de que país mesmo???]. De fato isto é um estímulo a busca de não-cooperação com este grandioso inimigo. E era esta não-colaboração é um dos pilares do pensamenteo de Thoreau. Segundo as palavras do autor, "realmente, nenhum homem tem o dever de se dedicar à erradicação de qualquer mal, mesmo o maior dos males. Esse homem pode muito bem ter outras preocupações que o ocupem. Mas ele tem pelo menos a obrigação de lavar as mãos frente à questão e, no caso de naõ mais se ocupar dela, de não dar qualquer apoio prático à injustica".

Para maior aprofundamente recomendo os comentários de Mabel ou a leitura do livro.

Saquei e estou contigo Thoreau: o Estado é meu inimigo!

É pouca coisa, mas as eleições estão chegando.