11.10.10

E dá-lhe, Brasil!


Não estou falando dessa republiqueta, como país. Falo da seleção brasileira de voleibol que, mais uma vez, nos deixa felizes com a conquista do tricampeonato mundial. E esse é um legítimo tricampeonato, já que o Brasil havia conquistado também os mundiais de 2002 e 2006.

A facilidade encontrada nas semifinal e final, contra Itália e Cuba respectivamente, demonstra como o Brasil esta à frente dos seus rivais. Prova também que a seleção provavelmente nem precisaria ter se prestado a deprimente espetáculo contra a Bulgária, onde as duas seleções queriam perder para ficar em segundo e pegar uma chave teoricamente mais fraca.

De qualquer sorte esta geração deu continuidade ao trabalho sempre muito bem coordenado pelo maior treinador de voleibol de todos os tempos [Bernardinho]. O que vi nesse mundial também foi um aparente enfraquecimento de boa parte das seleções, sendo que a que conseguiu apresentar um volei convincente foi justamente a que chegou na final: Cuba.

Murilo foi eleito o MVP [jogador mais importante] do campeonato. Foi o único título individual da seleção. Vissoto se tornou o segundo jogador a ser campeão mundial juvenil, junior e adulto [só Nalbert tinha alcançado esse feito antes].

Que Bernardinho e seus comandados continuem a desfilar seus talentos nas quadras do mundo!

10.10.10

O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS!!!


Sei que o título pode fazer parecer que vou falar de mim, mas desta vez deixarei a minha contumaz modéstia falar mais alto. Vou comentar aqui sobre o esporte que mais gosto: futebol.

Costumo acompanhar alguns campeonatos, como o brasileiro, o alemão, o inglês, o espanhol e o italiano. E estive refletindo acerca de qual o melhor time que já vi na minha vida. Hoje em dia já não tenho dúvida: o Barcelona [da era Guardiola] é, ao meu ver, o time mais incrível que já vi jogar na minha vida.

Este título era do meu Flamengo, do longíquo início dos anos 80 do século passado. Um timaço que contava com Zico, Leandro, Júnior, Mozer, Adílio, Andrade, Tita, entre outros bons nomes.  Este time encheu meus olhos quando o vi pela primeira vez disputando uma tal de Libertadores da América, que eu nem sabia que importância tinha. O Flamengo, no ano de 1981, foi campeão, ao derrotar o Cobreloa, do Chile e derrotou, no mesmo ano, o temido Liverpool, na final do Interclubes. Mas deixemos o meu time de lado, por ora.

O Barcelona conquistou tudo que disputou na temporada 2008/2009. Mas o que o torna tão incrível não são somente as conquistas. Obviamente que elas vão se agregando com um trabalho bem feito; porém o que me chama a atenção é a forma como o Barcelona joga. Marcando sob pressão o adversário, já no campo de defesa do oponente, buscando a posse de bola, e quando a tem busca mantê-la sob seu domínio trocando passes curtos, fazendo inversões de jogo e, ainda, contando com a genialidade de Messi, que volta e meia "apronta" das suas e encanta os fãs do bom futebol.

É um time que prioriza o ataque, mas não se descuida na marcação, onde quase todos os jogadores, quando o time não tem a posse de bola, ajudam a ocupar os espaços e tentar recuperar a pelota o mais rápido possível. É um time que vale ser visto jogar, por praticar, como diria Luxemburgo, o futebol total!

Ah! Eu sou madridista, mas infelizmente tenho que dar o meu braço a torcer: o rival é mais time já há algum tempo!

7.10.10

O peso da traição

Nada como bons papos ou pessoas que, com sua grande capacidade para nos proporcionar boas conversas, nos inspiram a escrever.

O que vou tratar aqui é um assunto que já foi tratado anteriormente, mas creio que sob outro enfoque: a traição.


É que estive discutindo sobre de quem seria a responsabilidade da traição, já que havia refletido sobre isto.

Entendo que quem trai, vai saber e ter os seus motivadores, o que não precisa ser, necessariamente, aceito pelo traído. O que quero dizer é que o traidor vai justificar, mas quem é traído não precisa aceitar tais justificativas.

Mas bem, o que me motiva agora é falar sobre a responsabilidade da traição. Muitas vezes aquele que recebeu o "chapéu de touro" é acusado de contribuir para que o evento ocorra. Existem casos e casos, como os dos que incentivam a ocorrência de uma relação do parceiro com outro. Mas convenhamos: neste caso não seria uma traição, já que houve o consentimento. O que trato aqui é da traição: uma relação com outra pessoa sem o conhecimento, consentimento do parceiro.

Nos casos em que ocorre a traição, penso que ela se trata de uma decisão pessoal e que se reforça dia a dia, quando se trata de algo contínuo. Claro que existem as traições fortuitas, fugazes, mas que também não deixam de ser baseada num momento de escolha do traidor. E não quero aliviar o peso da responsabilidade pela decisão do infiel, mas, sem dúvida, quando temos diariamente a possibilidade de fazer diferente, como atribuir qualquer responsabilidade a terceiros [no caso o parceiro]? A diferença entre uma traição fugaz e uma contínua é que nesta se tem tempo para ponderar sobre o que se está fazendo, enquanto naquela nem sempre se tem tempo para se ponderar de forma mais detida: a pessoa só resolve trair e pronto!

A questão é que quem está traindo muitas vezes busca subterfúgios, sinais, confirmações no comportamento do outro para justificar aquilo que, no seu íntimo, quer fazer.

Pode até parecer reducionismo, mas acho que dividir a responsabilidade da traição é querer diminuir o peso de um ato que considero exclusiva do agente traidor. Ainda que algo esteja faltando na relação, e se isto se torna um fardo, mais fácil seria o caminho do término [claro que esgotadas as conversas, as tentativas de fazer com que o outro perceba que não está mais sendo como outrora].

Eu bem sei, porém, que nem sempre isto é tão fácil de fazer. Abdicar de uma relação, dependendo do motivo, nem sempre é tão simples como alguns insistem em achar. E aí é que chego no ponto crucial desta postagem: a traição, por estar sentindo falta de algo no parceiro [que é a desculpa mais comum], é, além de uma "punhalada" nas costas do parceiro, um ato de extrema covardia da parte de quem trai. É com isso que o traidor tem que lidar: tomou a sua decisão por não ter coragem de agir de outro modo.

Sei que apesar desta postagem as traições sempre continuarão a existir. Não tenho, em verdade, a ideia de demover ninguém daquilo que entende como adequado para a sua vida. Só entendo, hoje, que quem trai tem que arcar com o peso de sua decisão e aceitar que isto se baseia numa decisão exclusivamente pessoal. E eu bem sei que isto vale para mim também [e o digo por empirismo].

6.10.10

Viver sem você!

Às vezes alguns dizem para o seu amado: "não vivo sem você", "você é a minha vida" e outras coisas. Estive comentando a respeito dessas frases de efeito e de alguns exageros que entendo como permitidos quando amamos muito alguém. Não significa que eu uso todos, mas creio que, assim como os escritores, que tem a licença poética, os amantes tem direito a esses arroubos, como que possuindo uma "licença poético-amorosa". 

Utilizo dos meus meios para demonstrar o quanto amo [e acredito que nem sempre obtenho o suficiente êxito para deixar a minha amada ciente de quão importante é para mim].

E por ser assim, gosto de ver/ler textos onde os sentimentos vem à tona e conseguem refletir bem o que ocorre conosco.

Vou tomar a ousadia de postar aqui um texto que li aqui na internet no bom blog Mentiras Sinceras. 

Em verdade devo admitir que o momento que estou vivendo tem me deixado um tanto quanto "fragilizado" e percebo constantemente textos ou situações que refletem este momento, o de perder quem tanto amamos [isto é história para outras postagens, mas quem já quiser entender um pouco disso é só ler "Tanto amor e..." - um relato um tanto quanto intimista].

Bem, agora vamos ao texto:


"É só dele o sorriso que me encanta,  de ninguém mais o  toque que me aquece.
Ele tem no tom de voz alguma coisa me deixa com medo e quando fala sério,  ele consegue ser leve.
Tem uma beleza que me encanta,  um jeito de me olhar que me enxerga por dentro e fica sabendo então de todos os meus segredos.
Tenho vontade de passar  horas só olhando, talvez para acreditar  no quanto tenho sorte.
Ele tem no beijo  algo que me atormenta e me deixa sem rumo.
Foi devagar, entrou na minha vida sorrateiro e  preencheu o espaço vazio com carinho e amor.
Às vezes ele me olha e fica falando tudo aquilo que acha que  sou e tenho certeza que  ta errado, mas daí olho pra ele e tenho certeza que ele é tudo aquilo que  sempre quis, e fecho os olhos meio boba e agradeço a Deus por ter me dado a chance de um dia pedir alguém e ele mandar do jeitinho que eu queria. E agradeço ainda um pouco mais, porque  mesmo com todos os meus surtos, ele nunca desistiu de nós.
Ele preenche minha vida e às vezes me esqueço de contar o bem que me faz, o quanto gosto de passar horas escutando ele falar, como adoro olhar pra ele e ver o quanto  é lindo, de sentir cada beijo e perceber que é igual o da primeira vez. Esqueço de contar que ele não precisa de muito pra me fazer feliz, e que me sinto calma só de ouvir o timbre da sua voz.
Tive medo porque logo no começo perdi o rumo e esqueci meu nome, telefone, sentido; e senti medo dele nunca mais ligar e de ser só mais uma.
Tive medo de entregar meu coração, medo do amor, porque até então amar era complicado demais e ficar sozinha era mais fácil.
E com o tempo ele me ensinou que  amar é bom demais e ser amada melhor ainda. Percebi que apesar de saber como viver sem ele, não quero, não tenho vontade e sinto medo de que do nada ele me fale que esta indo embora.
Tem horas que preciso só escutar que a respiração dele ainda ta ali, do meu lado. Tem dias que fico horas pensando em como será minha vida inteira ao lado dele.
 E  quando ele me achou me quis, assim do jeito que eu sou.
Alguém que não sabe o quanto é importante e tem um espaço tão grande na minha vida. Alguém que não cogito a possibilidade de deixar ir, nem que for pra ir ali do lado.Se for, tem que me levar junto.
Eu só esqueço às vezes de dizer o quanto ele é maravilhoso, lindo e me faz a mulher mais feliz do mundo.
Esqueço de contar que se for com ele, vou pra onde quiser!
E como diria um grande poeta amigo meu  “Quando as duas partes do par se encaixam faz “clac” – e a felicidade acontece.” (Rubem Alves).

Alguns conseguem fazer, junto a outra pessoa, o "clac". Mas nem sempre isto acontece ou então demoramos muito tempo para ouvir o tal "som". Sinto-me privilegiado, pois eu o escutei.

5.10.10

Política, eleições e breve relato de uma decepção

TENHA MEDO!!!!!!




Iniciarei a presente postagem com um texto de Bertolt Brecht, talvez já de pleno conhecimento da leitora dos leitores desse blog:

"O Analfabeto Político
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."

Desde o início da minha consciência [ou "alfabetização"] política, posicionei-me como alguém com certa predileção pela esquerda, haja vista entender que o discurso político dos partidos/candidatos que se colocavam nesta linha ideológica se aproximavam mais das coisas com que sempre acreditei. 

Concomitante ao meu despertar político surgia um candidato oriundo das classes trabalhadores e de um partido emergente que propunha um discurso que me encantaram. Ali estava nascendo a minha simpatia partidária com o Partido dos Trabalhadores e com o seu principal nome, o hoje presidente Luis Inácio da Silva.

E durante suas 4 primeiras campanhas presidenciais, estive ao seu "lado", discutindo com amigos, familiares, colegas de trabalho e qualquer pessoa que se mostrasse disposta a discutir os rumos políticos do nosso país e que ele seria a solução para que o Brasil pudesse pegar o bonde da história e ser colocado nos trilhos do progresso.

Nunca esperei que quem quer que fosse transformasse o Brasil numa Suíça em 4, 8 ou 50 anos, mas imaginava que poderíamos ver resgatados o orgulho de fazer parte desta nação, o respeito pelas pessoas e, principalmente, a moralidade no trato da coisa pública, uma vez que Lula e o PT se colocavam como baluartes dessa moralidade há tempos perdida.

Qual nada! Exatamente como seus antecessores [quiçá num nível até maior], as notícias sobre corrupção, os conluios arranjos políticos em nome da governabilidade, o resgate de nomes já quase mortos e esquecidos no cenário político, renovando-lhes as forças, tais como Sarneys, Collors, entre outros, mostraram que as coisas definitivamente não seriam muito diferente do que vinha sendo.

E tome dinheiro em cueca, em meias, pizzas e mais pizzas oriundas do Antro Congresso Nacional, mensalões, mensalinhos e o diabo a quatro... tudo com o apoio velado da nosso cego presidente[que nunca via ou sabia de nada].

Todos esses fatos me tornaram um descrente nos discursos da quase totalidade de políticos. Partidos políticos e seus discursos ideológicos já não enchem meu imaginário de um país diferente, pois esta corja de profissionais da politicagem, que só visam seus sonhos de crescimento patrimonial e acúmulo de poder para traficar influência a torto e a direito.

O fato é que me cansei de buscar algum nome que possa fazer uma [necessária] revolução nesta republiqueta, principalmente pela minha visão um tanto quanto catastrofista: não vejo como ficar melhor. Nâo sou dos que tem esperanças baseadas em nada ou simplesmente na fé.

Pela primeira vez votei nulo. Nulo do primeiro ao último cargo político. Com a disputa eleitoral para presidente polarizada [e sinceramente não consigo entender porque sempre ficam nos mesmos partidos]. Acaso eu resolvesse votar em algum dos candidatos à presidência, sem dúvida seria Marina Silva, mas não o fiz pois quis engrossar os votos nulos só para que estes demonstrem que um percentual considerável da população não se mostra satisfeito com os rumos políticos e, mais ainda, com o tipo de política em voga no nosso país.

Não me considero um analfabeto político, sei que decisões tomadas nessa área trazem grande influência em nossas vidas, mas não me sinto obrigado a escolher um nome só para parecer que faço parte de um processo democrático que, em verdade, considero carente de nomes dignos, centralizadores e capazes de promover as mudanças que considero necessárias. E que venha o segundo turno e mais votos nulos [pelo menos da minha parte].


4.10.10

A vida imita a arte [ou Das Ironias da Vida]

Quem me conhece sabe que um filme que acabe de forma surpreendente pode ganhar alguns pontos comigo. É óbvio que eu já me traí e algumas vezes senti certa frustração por não ver tudo acabar bem, como é a praxe nas películas, se bem que no momento não lembro de nenhum filme em que eu gostaria de trocar o final só por todos não terem ficado "felizes para sempre". 

Vou comentar agora sobre um filme que acabei de assistir: "Jogando Com Prazer", com Ashton Kutcher e Anne Heche, para, em seguida, falar das minhas impressões da vida.
Jogando com Prazer[3]

Confesso que inicialmente estava meio reticente quanto ao filme, mas como já há algum tempo a sétima arte ocupa o primeiro posto entre os meus hobbies, resolvi dar uma chance.

A história é meio clichê: trata-se do estilo de vida de um jovem bonito e sedutor [Kutcher], que vive em Los Angeles, e vai tentando se dar bem, conquistando mulheres, e usufruindo das boas coisas materiais que essas relações podem proporcionar. Logo de cara ele adentra uma mansão, onde está ocorrendo uma festa, e nela conhece uma garota [Heche], a quem tenta [e consegue] seduzir, terminando a noite na casa dela.

Daí ele permanece nos dias que se seguem na casa, buscando conquistar a confiança dela. Consegue o seu intento e começa a tirar proveito, como dar uma festa na casa [aproveitando uma viagem da anfitriã], passeando com o carro dela, etc.

Até que ela descobre que o seu príncipe encantado é, em verdade, um conquistador e que busca auferir vantagens não tão "nobres" da relação. Vale ressaltar que nesse ínterim ele conhece uma pessoa, numa lanchonete, por quem ele começa a se encantar. Pararei por aqui, para que isto não vire um spoiler, afinal não quero estragar a diversão de ninguém, caso queira[m] ver o filme.

O que importa é que nem tudo acaba de forma tão "perfeita" assim, como muitas vezes ocorre na vida. Por vezes somos obrigados a tomar decisões de acordo com o que privilegiamos [e são nos momentos em que somos obrigados a decidir é que talvez passemos a ter a noção do que cada opção significa de modo global dentro da nossa vida - como um todo, eu digo]. 

Interessante [ou seria irônico?] é que nem sempre isto significa escolher exatamente o que imaginamos nos fazer mais feliz. Mas hoje penso que talvez isto possa ser apenas a visão aparente e imediata da situação, já que a longo prazo possivelmente teremos ganhos com uma decisão que tomamos, ainda que num primeiro momento pareça ser o contrário, afinal ninguém vai decidir por algo que saiba ser o pior.

Fica a recomendação do filme, principalmente pelas decisões pessoais dos protagonistas. E, como falei no início, pelo fato de reproduzir que nem sempre é possível ser afortunado no amor, quando outras coisas precisam ser ponderadas. Vai o que é mais importante para cada um.

17.8.10

Os sentimentos numa relação

Ultimamente venho me questionando muito a respeito de comportamentos e sentimentos que envolvem duas pessoas [e por vezes três, quatro].

Obviamente não existem receitas prontas para que as coisas dêem certo entre as pessoas, dadas as peculiaridades de cada um. Acredito, porém, que certamente existem coisas que tendem a fazer com que as coisas andem num bom nível entre a quase totalidade dos casais.

Sempre que iniciamos uma relação, temos aquelas sensações gostosas que qualquer uma pessoa, minimamente interessante, pode fazer com que aconteça: saudade, ansiedade em ver, ouvir, falar ou qualquer outra coisa que permita um "contato" com o ser amado, a tortuosa espera pelo momento do reencontro, o pensar constante no outro e nas boas coisas feitas e ditas por ambos.

Mas o tempo passa e nos acostumamos a essas sensações. Não é que deixamos de gostar da pessoa, mas esses elementos tão gostosos diminuem, talvez pelo fato de vermos a pessoa com uma certa frequência ou pela própria natureza humana, capaz de se acomodar adaptar a situações [nesse caso penso que é uma adaptação que todos dispensariam de bom grado, optando por viver aquelas sensações sempre].

E penso que relações mais longas sofrem alguns desgastes pelas diferenças, pelo convívio [que nem sempre é fácil], pelas coisas pequenas que irritam um ou outro e que vão se acumulando com o correr do tempo.

É possível que em momentos de dificuldade, uma relação e os valores das pessoas envolvidas possam ser testados, principalmente quando surge alguém com a capacidade de provocar todas aquelas sensações que o nosso parceiro já não consegue mais fazer vir à tona.

Não é tão fácil determinar de antemão como vai ser o comportamento de cada um em situações assim, mas não duvido que muito do que acreditamos [dentro de uma relação] vai ter um peso considerável em momentos assim. Obviamente que ninguém [ou poucos] são, neste aspecto, infalíveis,.

Eu já aprendi que é importante deixar sempre o nosso parceiro seguro quanto à forma com que esperamos nos comportar em situações de risco, mas decerto que nós mesmos passaremos a nos conhecer melhor a partir de experiências, de vivências.

Pude comprovar, estando dos dois lados da situação, que garantias sem cuidados nem sempre trarão o resultado que é esperado pelo nosso parceiro. E constatei que tudo depende do que ambos construíram e acreditam, dentro da relação. Mas é possível "entender" que há momentos nos quais fraquejamos e fugimos da proposta inicial.

É, pode-se ver como as coisas nem sempre são simples quando há sentimentos envolvidos, até porque eles podem oscilar numa mesma relação. A questão é: se ele não é capaz de segurar a "onda", temos como confiar apenas nos valores do outro?

11.7.10

Como diz o ditado...

Terminada a Copa do Mundo, sinto-me à vontade para parafrasear um sábio dito popular: "a voz do POLVO é a voz de deus".

O polvo Paul acertou TODOS os palpites da Copa do Mundo.

O oráculo só chutou, até as semifinais, nos jogos da Alemanha, tendo acertado os 6 chutes: vitórias contra a Austrália e Gana e derrota para a Sérvia, na primeira fase; vitória contra a Inglaterra, nas oitavas; vitória contra a Argentina, nas quartas; e, por fim, derrota para a Espanha na semifinal.

Daí o representante divino da clarividência futebolística "resolveu" nos brindar dizendo logo quem seriam os vencedores dos jogos finais entre Alemanha e Uruguai [decisão de 3º lugar] e Espanha e Holanda [finalíssima].



E por mais que alguns incrédulos duvidassem ainda da sua capacidade, ousando sugerir, inclusive, que a posição das bandeiras fixadas nas caixinhas, onde estava depositado o seu alimento, eram estrategicamente colocadas para conduzir as escolhas do sobrenatural cefalópode, eis que o clarividente Paul, como já era por mim esperado, antecipou com o acerto contumaz dos que possuem algo inexplicável cientificamente, os vitoriosos nos confrontos acima ditos.

Ao final de tudo, Paul permitiu que conhecêssemos os vitoriosos de 8 jogos antes da realização dos mesmos.

Não há dúvida: é o maior nome da Copa!

E por falar em Copa, a próxima postagem será sobre ela.

10.7.10

Tanto amor e....?? ["Da série: A vida como ela é!" ou ainda: "das ironias que não tem graça"]

Este relato da série é, devo advertir, bem intimista.

Trata da história de um casal que, apesar de todas as dificuldades encontradas desde o início, resolveram apostar em sua história, pois ele [a parte masculina do casal] acreditava naquilo que sentiu de logo, assim que conheceu a sua amada.

Tantas eram as afinidades, as virtudes da amada, a admiração pelo jeito, pela forma como se comportava, as coisas que dizia, que ele descobriu ali estar A MULHER DA SUA VIDA.

Foram grandes as ponderações no começo, por conta do temor que ela tinha em relação a sua família, mas bem sabemos como é quando amamos! Por mais que desconfiemos no dito de que o amor supera tudo, eis que ele nos dá uma força que muitas vezes não imaginamos ter.

Inicialmente a relação se desenvolveu sem o conhecimento da família. E por quase um ano o sentimento se consolidava, as experiências se sucediam e as expectativas de permaneceram SEMPRE juntos, ainda que não se casassem, eram muito fortes.

Após esse primeiro ano, eis que ela resolve compartilhar o que estava vivendo com a sua mãe. Bem, não era necessarimente compartilhar o que estava sentindo, mas comunicar o que estava acontecendo, visando com isso a necessária aprovação familiar.

Numa infeliz conversa, onde coisas que não deveriam ter sido ditas vieram à tona, é possível que o destino deles tenha sido selado: "não aceito essa relação", disse a matriarca, parecendo não ter como ser demovida de tal decisão, baseada exclusivamente numa moral que busca mais satisfações sociais do que o interesse pelo bem estar dos envolvidos.

Ainda que não aceitasse que o apaixonado homem pisasse os pés na sua casa, e que não o conhecesse pessoalmente, fazia a tal objeção baseada no fato de que havia uma diferença de idade de 16 anos, dele ter um filho e que estava acabando de definir a sua situação em relação a um casamento que foi desfeito quase um ano antes, concomitante ao período em que se conheceram.

Mas obviamente que tais coisas não poderiam aplacar tanto amor e ainda assim o casal continuou, com altos e baixos, passando as dificuldades inerentes a uma relação que não conta com a aprovação de um ente de quem uma das partes depende tanto.

Momentos maravilhosos e momentos ruins foram vividos, superados, chorados, discutidos... tudo sempre do modo em que os dois gostam de viver seus sentimentos: com intensidade!

Mas também é óbvio que o tempo passa a exigir algumas coisas, algumas posturas; aliado ao tempo, certas circunstâncias também contribuem para que mais exigências se tornem necessárias.

A certeza de que se veriam bem menos com o final do curso que faziam há quase 4 anos, fez com que o coração masculino da relação ficasse "apertado" e já começase a antecipar o vazio que a ausência da amada iria causar em sua rotina.

Pensava ele ser natural, ainda mais após uma conversa crítica de mais um dos momentos de "baixa" do casal, onde perceberam que um era muito importante para o outro e de que o amor, do qual momentaneamente chegaram a duvidar, em relação ao outro, só estava adormecido, mas que nunca deixou de existir, pois não teria como voltarem a senti-lo com tanta intensidade, caso ele não estivesse ali, quietinho.

E quando as coisas pareciam começar a se assentar, eis que veio a percepção, por parte dele, de que havia algo de errado em tanto medo da sua amada com as mudanças [ou exigências] que precisariam acontecer para que eles buscassem ter mais tempo juntos e passar a viver essa relação mais constantemente e não somente aos sábados [como era o que vinha acontecendo]. Tal sensação só era aplacada pelo presença quase diária de ambos, na universidade

Após diversas conversas, percebeu-se que o medo era por conta do inevitável [????] confronto em casa para que o namoro se torna-se VISÍVEL!! :(

Por 2,5 anos a invisibilidade se fez necessária para que o clima caseiro para ela não fosse ruim, para que ela não ouvisse alguns comentários da sua família, sobretudo da sua mãe.

E isto afetou de certo modo a relação, já que ele se mantinha passivo em relação a essa situação e aceitava a tal invisibilidade.

Mais um momento decisivo se aproxima. É hora de ver a reação dos envolvidos nessa história e saber qual será o comportamento das partes.

Infelizmente ele nunca foi nenhum exemplo de otimismo, ainda que não se considere uma pessoa pessimista. E só tempo dirá até onde esse amor pode levá-los e quem vencerá esta história: o que eles reputam como a maior história já vivida por ambos ou a frieza lógica de uma moral que, por mais que queiram fazer com que ele entenda, é, no mínimo, discutível.

23.6.10

Fidelidade: podemos confiar nela? [ou da série: A vida como ela é!]

 O que pretendo falar aqui é sobre aquilo que, via de regra, esperamos do nosso parceiro amoroso: a fidelidade.

Evitarei falar aqui de "certo" ou "errado" por entender que cada um sabe o que é melhor para si mesmo.

Começarei com os tipos de fidelidades que conheço ou ouvi falar. Em verdade são apenas duas: a fidelidade ideológica, termo que ouvi pela primeira vez de uma ex-colega de universidade, e a fidelidade sentimental, termo que cunhei a partir do momento em que ouvi, da tal colega, o termo acima dito. Mas vamos a elas.

A fidelidade ideológica seria aquela que nos compele a não trair por uma questão de princípios; o fiel neste caso não trai por não achar correto, injusto, inaceitável ou qualquer coisa do gênero.

Já a fidelidade sentimental é aquela em que a traição não ocorre por não ser possível, para o que tem a possibilidade de trair, compatibilizar o evento com o que sente pelo seu par "oficial".

Lembro que quando ouvi o termo fidelidade ideológica, fiquei pensativo quanto a isto. De pronto imaginei: esta pode ser mais facilmente "quebrada" por algo ou alguém que consiga abalar o alicerce da tal fidelidade, desde que apresente elementos que "conquistem" o parceiro assediado. São raras as pessoas, em tempos atuais, que vejo com a capacidade de manter uma fidelidade baseada numa "ideologia".

O que acho pior [em verdade é mais conveniente] é que por vezes cobramos isto, sem sequer ter certeza de que conseguimos nos manter assim, independente de qualquer coisa. Ou o que justificaria que a nossa ideologia caisse assim por terra, se, em tese, é só dizer que não dá mais ao nosso parceiro, antes de se "entregar" aos deliciosos momentos com outro? Ouso a responder: apesar de tudo, muitos vezes temos elementos que nos mantém presos ao parceiro "oficial". Porém a sede pelo novo é algo que compele a se permitir viver algumas coisas, alguns impondo limites a si mesmo que sejam aceitáveis [para ele próprio, e não para o parceiro, frise-se.]


Eu vivi os dois lados da situação e afirmo: não acredito mais nisso de fidelidade ideológica, pelo menos não quando ela não tem o reforço dos sentimentos pelo parceiro.

Já a fidelidade sentimental, essa sim, eu consigo confiar mais. Eu diria que ela é mais "dura na queda". Entendo que ela reduz consideravelmente as chances de que alguém surja, com todo o seu charme, todas as benesses dos momentos maravilhosos que se pode ter com o assediado, dos elementos "novos" [como se já não tivéssemos vivido aquilo antes e, muitas vezes, até mesmo com o nosso atual parceiro], fazendo com que pensemos coisas do tipo: "como é bom sentir isso de novo", "meu parceiro já não me faz sentir assim". Vale dizer que, infelizmente, nem sempre esses últimos pensamentos estão equivocados.

Sem dúvida, quando estamos amando, a tarefa de ser conquistado se torna mais árdua para quem chega. Não que seja impossível, mas acho que dois elementos são necessários:
1. a forma como o terceiro chega, se impõe e mostra suas virtudes e;
2. o trabalho psicológico a que temos que nos impor para quebrar o nosso pacto de fidelidade [ainda que seja só um pacto interno, de quem prometeu a si mesmo, por convicção apenas, por exemplo].
Cumpridas essas fases, nada impediria de que a traição fosse questão de tempo. Mas existe algo que pode impedir o passo nº 2: o amor, a paixão.

Não que o fato de alguém me falar que nunca pretende me trair, baseada nos seus princípios, não seja importante para mim. Claro que sim, afinal é melhor tentar acreditar nisso do que a pessoa dizer que não está nem aí para isso de ser fiel. Mas não tenho dúvida de que dificilmente acreditarei que "só" os princípios de quem quer que seja serão suficientes para bancar a segurança do que é dito, quando um teste "de verdade" acontecer.

A força de uma pessoa que chega com um jeito encantador, provocando sensações, mostrando o melhor de si, é grande e a possibilidade de sermos atraídos por esses sentimentos, desejos, não é pequena.

Não confio nos que se permitem. Nem creio que eu mesmo seja confiável, caso resolva, eu mesmo, me permitir . A melhor coisa a fazermos é dar um basta tão logo seja possível. Penso que quanto mais conseguirmos agir assim, tão mais confiável seremos [para o nosso parceiro, inclusive].

Permito-me agora falar de mim atualmente: tenho um compromisso e quero mantê-lo firme. Sei que não sou infalível, portanto não quero me expor a situações que possam colocar minha infalibilidade em xeque. Mas também acredito que as coisas que sinto, além do compromisso, me darão a força suficiente para continuar pensando assim.

Quando não conseguirmos resistir, resta torcer por duas coisas: ou que nosso parceiro nos perdoe ou que o outro valha a pena.

O controle [ou da série: A vida como ela é!]


Controle. O que vem a ser isso, que, de modo insistente, costumamos dizer ter, fazendo com pareça termos um maior domínio das ações nas nossas vidas?


Carrego há tempos a sensação de que somos responsáveis por nossos atos e que quase a totalidade das decisões que tomamos é de foro íntimo. Porém sei que fatores externos podem fazer com que as nossas decisões sejam diferentes das que tomaríamos em situações normais.

Por discutir muito sobre isso com a minha namorada, vou direcionar isto para o campo das relações humanas.

O controle que temos para afastar outra pessoa que se mostra interessada é possível até o momento em que não começamos a ter nossa percepção alterada por um interesse surgido da nossa parte. O problema é que sempre maximizamos a nossa capacidade de dar um basta a qualquer momento ou se for atingido determinado limite.

Mas será que isto deixa o nosso parceiro numa zona confortável de segurança? Eu não me sinto. Creio que o parceiro só vai se sentir seguro, quanto mais "rasteiro" for esse limite para que o seu amado tome as devidas providências quanto a rechaçar qualquer possiblidade de aproximação de outro.

Muitas vezes não levamos em conta que estamos lidando com a capacidade de terceiros de nos fazer mudar de opinião, de quebrar alguns "protocolos", de nos deixar interessado... muitas vezes pagamos para ver!

Não vejo problema se é isso que a pessoa quer para si, ou caso não tenha o compromisso explícito ou mesmo velado na relação, ou, ainda, se a cabeça está trabalhada para o que der e vier, pronta para assumir qualquer consequência.

O problema é quando cedemos a questões momentâneas [e quem não está sujeito a isso?]. A vida é feita de momentos [marcantes] e por vezes outra pessoa pode nos proporcionar momentos melhores do que os que o nosso parceiro nos proporciona. Quem vive uma relação longa sabe bem o que é isso.

E está "errado" seguir esses impulsos? Não creio. Só temos que ter a certeza de que estamos tomando um decisão e que ela vai nos levar a algum resultado.

Defendo que não devemos ser racionais o tempo todo, mas eu carrego algo comigo: a de tentar não provocar dor, sofrimento, nas pessoas por quem tenho apreço. Infelizmente nem sempre consigo. Mas assim é a vida.

30.1.10

Mais filmes

Seguindo o ritmo da postagem anterior seguem mais filmes vistos nos últimos dias:
9, A Salvação “9, A Salvação”: quando se analisa a evolução das animações fico deveras espantado com o grau de realismo de algumas cenas/tomadas. Quando vislumbro sob esta ótica, “9…” se mostra um filme que atende a esta perspectiva, porém a expectativa criada em torno dele filme [e aí foi “só” pelo que vi nos trailer] trouxe-me certa decepção acerca da história, mas nada que possa qualificar o filme como ruim. Fiquei até pensando depois: “seria esta decepção um desejo de um final MAIS feliz?”. Nem eu mesmo sei ao certo, já que o filme deixa claro quem são os mocinhos e os bandidos [o velho e necessário maniqueísmo da quase totalidade das histórias em filmes de ação], não havendo a possibilidade de uma redenção [leia-se reviravolta em fatos consumados] no final. Obviamente fazer qualquer comentário sobre a tal redenção seria uma antecipação do final do filme, coisa que não vou fazer. Eu sempre acho válido assistirmos animações para vermos como andam cada vez melhores os recursos. Portanto, assistam [minha nota para o conjunto é 6,5].
A Invenção da Mentira
“A Invenção da Mentira”: grande sacada de quem escreveu o roteiro desse filme. Num mundo onde ninguém [absolutamente ninguém!] mente, surge alguém que, num determinado momento, conta a primeira mentira e se dá bem com isto. A partir daí ele percebe que pode tirar proveito disto e começa a se utilizar do artifício. Deste modo ele tentar conquistar a garota por quem é apaixonado. No início do filme todas as verdades ditas de forma indiscrimanada soam engraçadas, chegando a ser surreal a necessidade das pessoas em tanta veracidade. Mas, no decorrer do filme, isto vai perdendo um pouco a graça e mostra  quão grosseiro poderia ser alguém que fosse atacado pelo “vírus da verdade”. Isto só me faz confirmar o que sempre digo: “não fosse a mentira, provavelmente estaríamos vivendo num mundo em ruínas”. Voltando ao filme, não digo que seja um filme recomendado pela história em si, valendo mais pela originalidade do roteiro, que, reafirmo, só vi “graça” até determinado momento da película, perdendo-se um pouco até o final. Nota 6,5.
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24.1.10

Maratona de final de ano

Não se trata de nenhuma corrida dessas de final de ano, mas uma proposta pessoal, e nada excepcional, que fiz de assistir um filme a cada dia até o final do ano. Isto seria a média, podendo-se assistir dois filmes num dia e nenhum no outro, por exemplo.
A data inicial era o dia 24/12 e a final seria 31/12, o que daria 8 dias [incluindo-se o primeiro e o último dia].
Agora o breve relato dos filmes assistidos nesse período:
Os Indomáveis 1. “Os Indomáveis”: baseado no Velho Oeste estadunidense e que tem como protagonistas um rancheiro [personagem vivido por Christian Bale] numa situação financeira e à beira de perder a sua propriedade, e um respeitadíssimo fora da lei, conhecido como Ben Wade, que lidera uma gangue em roubos à carruagens de transporte de valores. Suas vidas se cruzam e os choques de valores entre os citados personagens são uma das tônicas dessa muito boa película [como diria o grande Salsa]. RECOMENDO sem erro!
Força Policial 2. “Força Policial”: com temática na corrupção de um determinado distrito policial da cidade de Nova Iorque, onde Edward Norton vive o papel de um tira que está afastado das ruas e que se vê em meio a uma investigação, a pedido do seu pai [um ex-tira] das mortes de 4 policiais do mesmo distrito. À medida em que a investigação avança, percebe-se o envolvimento de alguns membros com o submundo do crime. É uma pena que o filme demora um pouco para “engrenar”, mas, ainda assim, é uma boa pedida. Nota 7,8.
Quebrando a Banca 3. “Quebrando a Banca”: Um professor universítário [Kevin Spacey] reúne um grupo de estudantes que mostram grande capacidade na contagem de cartas, no jogo Blackjack [ou 21, como é conhecido em terra brasilis]. Com isto, ensaiam alguns gestos para que o apostador principal saiba quando uma mesa está ou não boa, quando é o momento de parar, etc. Viajam para Las Vegas e começam a ganhar dinheiro. Mas nem tudo corre, o tempo todo, exatamente como eles gostariam. Nada excepcional, mas vale pelo entretenimento. Nota 7,5.
Ele Não Está Tão A Fim De Você 4. “Ele Não Está Tão Afim de Você”: comédia romântica [estilo adorado por muitos ;)] bem legal, que mostra os dilemas, principalmente femininos, nas relações com o sexo oposto. Legal pelas sacadas, pelos diálogos, que mostram alguns aspectos que diferenciam homens e mulheres nas suas formas de se comportar dentro de um relacionamento. Vale a pena!!



Do Inferno 5. “Do Inferno”: trata da história de Jack, o Estripador, que matou algumas prostitutas em Londres, no final do século XIX. Conta com o bom Johnny Depp como investigador e responsável por desvendar os assassinatos em série. Boa pedida!





Zodíaco 6. “Zodíaco”: filme que narra a história de um serial killer que deixa, propositalmente, pistas sobre o seu próximo ataque. A narrativa se passa sob a ótica de um jornalista [Jake Gyllenhall] que resolve buscar informações para tentar descobrir a identidade do assassino. Infelizmente, na minha opinião, o filme se desenvolve de modo muito monótono e acaba cansando pelo excessivo arrodeio para se chegar a lugar nenhum!!! Bem… já ouvi comentários positivos a respeito dessa película, portanto nada como cada um ter a sua própria opinião. Eu NÃO RECOMENDO!!

Bem, fiquei devendo o nome de outros dois, já que a promessa eram de assistir 8 filmes. De qualquer sorte seguem as minhas opiniões sobre os que assisti.