11.7.10

Como diz o ditado...

Terminada a Copa do Mundo, sinto-me à vontade para parafrasear um sábio dito popular: "a voz do POLVO é a voz de deus".

O polvo Paul acertou TODOS os palpites da Copa do Mundo.

O oráculo só chutou, até as semifinais, nos jogos da Alemanha, tendo acertado os 6 chutes: vitórias contra a Austrália e Gana e derrota para a Sérvia, na primeira fase; vitória contra a Inglaterra, nas oitavas; vitória contra a Argentina, nas quartas; e, por fim, derrota para a Espanha na semifinal.

Daí o representante divino da clarividência futebolística "resolveu" nos brindar dizendo logo quem seriam os vencedores dos jogos finais entre Alemanha e Uruguai [decisão de 3º lugar] e Espanha e Holanda [finalíssima].



E por mais que alguns incrédulos duvidassem ainda da sua capacidade, ousando sugerir, inclusive, que a posição das bandeiras fixadas nas caixinhas, onde estava depositado o seu alimento, eram estrategicamente colocadas para conduzir as escolhas do sobrenatural cefalópode, eis que o clarividente Paul, como já era por mim esperado, antecipou com o acerto contumaz dos que possuem algo inexplicável cientificamente, os vitoriosos nos confrontos acima ditos.

Ao final de tudo, Paul permitiu que conhecêssemos os vitoriosos de 8 jogos antes da realização dos mesmos.

Não há dúvida: é o maior nome da Copa!

E por falar em Copa, a próxima postagem será sobre ela.

10.7.10

Tanto amor e....?? ["Da série: A vida como ela é!" ou ainda: "das ironias que não tem graça"]

Este relato da série é, devo advertir, bem intimista.

Trata da história de um casal que, apesar de todas as dificuldades encontradas desde o início, resolveram apostar em sua história, pois ele [a parte masculina do casal] acreditava naquilo que sentiu de logo, assim que conheceu a sua amada.

Tantas eram as afinidades, as virtudes da amada, a admiração pelo jeito, pela forma como se comportava, as coisas que dizia, que ele descobriu ali estar A MULHER DA SUA VIDA.

Foram grandes as ponderações no começo, por conta do temor que ela tinha em relação a sua família, mas bem sabemos como é quando amamos! Por mais que desconfiemos no dito de que o amor supera tudo, eis que ele nos dá uma força que muitas vezes não imaginamos ter.

Inicialmente a relação se desenvolveu sem o conhecimento da família. E por quase um ano o sentimento se consolidava, as experiências se sucediam e as expectativas de permaneceram SEMPRE juntos, ainda que não se casassem, eram muito fortes.

Após esse primeiro ano, eis que ela resolve compartilhar o que estava vivendo com a sua mãe. Bem, não era necessarimente compartilhar o que estava sentindo, mas comunicar o que estava acontecendo, visando com isso a necessária aprovação familiar.

Numa infeliz conversa, onde coisas que não deveriam ter sido ditas vieram à tona, é possível que o destino deles tenha sido selado: "não aceito essa relação", disse a matriarca, parecendo não ter como ser demovida de tal decisão, baseada exclusivamente numa moral que busca mais satisfações sociais do que o interesse pelo bem estar dos envolvidos.

Ainda que não aceitasse que o apaixonado homem pisasse os pés na sua casa, e que não o conhecesse pessoalmente, fazia a tal objeção baseada no fato de que havia uma diferença de idade de 16 anos, dele ter um filho e que estava acabando de definir a sua situação em relação a um casamento que foi desfeito quase um ano antes, concomitante ao período em que se conheceram.

Mas obviamente que tais coisas não poderiam aplacar tanto amor e ainda assim o casal continuou, com altos e baixos, passando as dificuldades inerentes a uma relação que não conta com a aprovação de um ente de quem uma das partes depende tanto.

Momentos maravilhosos e momentos ruins foram vividos, superados, chorados, discutidos... tudo sempre do modo em que os dois gostam de viver seus sentimentos: com intensidade!

Mas também é óbvio que o tempo passa a exigir algumas coisas, algumas posturas; aliado ao tempo, certas circunstâncias também contribuem para que mais exigências se tornem necessárias.

A certeza de que se veriam bem menos com o final do curso que faziam há quase 4 anos, fez com que o coração masculino da relação ficasse "apertado" e já começase a antecipar o vazio que a ausência da amada iria causar em sua rotina.

Pensava ele ser natural, ainda mais após uma conversa crítica de mais um dos momentos de "baixa" do casal, onde perceberam que um era muito importante para o outro e de que o amor, do qual momentaneamente chegaram a duvidar, em relação ao outro, só estava adormecido, mas que nunca deixou de existir, pois não teria como voltarem a senti-lo com tanta intensidade, caso ele não estivesse ali, quietinho.

E quando as coisas pareciam começar a se assentar, eis que veio a percepção, por parte dele, de que havia algo de errado em tanto medo da sua amada com as mudanças [ou exigências] que precisariam acontecer para que eles buscassem ter mais tempo juntos e passar a viver essa relação mais constantemente e não somente aos sábados [como era o que vinha acontecendo]. Tal sensação só era aplacada pelo presença quase diária de ambos, na universidade

Após diversas conversas, percebeu-se que o medo era por conta do inevitável [????] confronto em casa para que o namoro se torna-se VISÍVEL!! :(

Por 2,5 anos a invisibilidade se fez necessária para que o clima caseiro para ela não fosse ruim, para que ela não ouvisse alguns comentários da sua família, sobretudo da sua mãe.

E isto afetou de certo modo a relação, já que ele se mantinha passivo em relação a essa situação e aceitava a tal invisibilidade.

Mais um momento decisivo se aproxima. É hora de ver a reação dos envolvidos nessa história e saber qual será o comportamento das partes.

Infelizmente ele nunca foi nenhum exemplo de otimismo, ainda que não se considere uma pessoa pessimista. E só tempo dirá até onde esse amor pode levá-los e quem vencerá esta história: o que eles reputam como a maior história já vivida por ambos ou a frieza lógica de uma moral que, por mais que queiram fazer com que ele entenda, é, no mínimo, discutível.