31.7.08

Os chatos e a revanche

Não bastassem algumas pequenas coisas que podem nos tirar do sério no dia-a-dia, inventaram as desgraças dos "telemarketing", "call center" e outras merdas do gênero para nos fazer de idiotas. Abaixo um vídeo [que não deixa de ser engraçado] e que retrata como é, mais ou menos, esta relação



Mas nada como um dia após o outro. Abaixo tem um vídeo que é uma idéia brilhante para torrar a paciência destes chatos de galocha que volta e meia azucrinam o nosso juízo. Rachei o bico.

9.7.08

De volta!

Antes de começar o meu relato, uma novidade: para os que são apaixonados por música, vou deixar, a cada postagem, um som "supimpa" para que possam ouvir enquanto estiverem por aqui. Começarei com uma banda bastante influente dos anos 80 e de quem falarei num post vindouro. Trata-se da excepcional PIXIES. É só clicar no play e boa audição:

Pixies - Here Comes Your Man



Poxa... como já disse certa blogueira incentivadora: uma vez blogueiro sempre blogueiro! ;)

Acho que o fato de poder transpor situações que nos acontecem, sentimentos, dúvidas, certezas, alegrias, tristezas, enfim toda a sorte de coisas que fazem da nossa vida tão incrível e poder compartilhar com outras pessoas [tudo bem que no meu caso deve ser uma ou duas, na melhor das hipóteses!] é muito legal. E outra coisa que acho muito bom neste mundo virtual é que vou poder sempre vir aqui e relembrar o que este blogueiro pensava ou como se comportava no período referente a cada postagem.

Bem, deixando de papo furado, vamos por as mãos, ou melhor, os dedos à obra.

Vou abrir a postagem com a dica de um livro [com o qual fui recentemente presenteado] que vale principalmente pelo conhecimento da experiência vivida por um homem que pareceu ser bastante interessante; pode ser que ele tenha sido, sabe-se lá, arrogante, insuportável ou pouco sociável, mas, de toda forma, um homem interessante. Trata-se de "Desobediência Civil" de Henry Thoreau. Não vou adentrar muito nos comentários acerca do livro. Farei melhor: deixarei, para os que aqui chegaram, a "dissecação" da referida obra, tão bem feita por Mabel no link abaixo:
Comentários sobre "Desobediência Civil"

Interessante a idéia que ele nos apresenta de um Estado menos intruso [não, ele não é um dos famigerados neoliberais], onde o cidadão não fica tão atado às amarras criados por esse gigante opressor. Mas pera lá! É fundamental contextualizarmos a obra, que foi publicada em 1849, nos EUA, num período marcado pela luta abolicionista que envolvia o Sul [escravagista] e o Norte [abolicionista] e que culminou com a Guerra de Secessão.

Bem, feito isto penso que vale tentar imaginar o cenário: o Estado oferecendo muito pouco a seus cidadãos, mas fazendo exigências desproporcionalmente maiores [estamos falando de que país mesmo???]. De fato isto é um estímulo a busca de não-cooperação com este grandioso inimigo. E era esta não-colaboração é um dos pilares do pensamenteo de Thoreau. Segundo as palavras do autor, "realmente, nenhum homem tem o dever de se dedicar à erradicação de qualquer mal, mesmo o maior dos males. Esse homem pode muito bem ter outras preocupações que o ocupem. Mas ele tem pelo menos a obrigação de lavar as mãos frente à questão e, no caso de naõ mais se ocupar dela, de não dar qualquer apoio prático à injustica".

Para maior aprofundamente recomendo os comentários de Mabel ou a leitura do livro.

Saquei e estou contigo Thoreau: o Estado é meu inimigo!

É pouca coisa, mas as eleições estão chegando.