Pixies - Here Comes Your Man
Poxa... como já disse certa blogueira incentivadora: uma vez blogueiro sempre blogueiro! ;)
Acho que o fato de poder transpor situações que nos acontecem, sentimentos, dúvidas, certezas, alegrias, tristezas, enfim toda a sorte de coisas que fazem da nossa vida tão incrível e poder compartilhar com outras pessoas [tudo bem que no meu caso deve ser uma ou duas, na melhor das hipóteses!] é muito legal. E outra coisa que acho muito bom neste mundo virtual é que vou poder sempre vir aqui e relembrar o que este blogueiro pensava ou como se comportava no período referente a cada postagem.
Bem, deixando de papo furado, vamos por as mãos, ou melhor, os dedos à obra.
Vou abrir a postagem com a dica de um livro [com o qual fui recentemente presenteado] que vale principalmente pelo conhecimento da experiência vivida por um homem que pareceu ser bastante interessante; pode ser que ele tenha sido, sabe-se lá, arrogante, insuportável ou pouco sociável, mas, de toda forma, um homem interessante. Trata-se de "Desobediência Civil" de Henry Thoreau. Não vou adentrar muito nos comentários acerca do livro. Farei melhor: deixarei, para os que aqui chegaram, a "dissecação" da referida obra, tão bem feita por Mabel no link abaixo:
Comentários sobre "Desobediência Civil"

Bem, feito isto penso que vale tentar imaginar o cenário: o Estado oferecendo muito pouco a seus cidadãos, mas fazendo exigências desproporcionalmente maiores [estamos falando de que país mesmo???]. De fato isto é um estímulo a busca de não-cooperação com este grandioso inimigo. E era esta não-colaboração é um dos pilares do pensamenteo de Thoreau. Segundo as palavras do autor, "realmente, nenhum homem tem o dever de se dedicar à erradicação de qualquer mal, mesmo o maior dos males. Esse homem pode muito bem ter outras preocupações que o ocupem. Mas ele tem pelo menos a obrigação de lavar as mãos frente à questão e, no caso de naõ mais se ocupar dela, de não dar qualquer apoio prático à injustica".
Para maior aprofundamente recomendo os comentários de Mabel ou a leitura do livro.
Saquei e estou contigo Thoreau: o Estado é meu inimigo!
É pouca coisa, mas as eleições estão chegando.
2 comentários:
quando vi na minha caixa de e-mails que havia um novo comentário no meu blog vindo de você, tive certeza que bons ventos sopravam - e vim correndo aqui conferir! - poxa, que maravilha que voltou a postar! :)
não pude ouvir a música do Pixies ainda [essa máquina tá sem drive de som :P] mas por quê será que acho que a conheço? ;) - conheço mesmo?
acho que não tenho o que acrescentar sobre o livro. Na verdade fico muito feliz que você tenha concluído :)) [aliás preciso seguir seu exemplo :P]
Por ter generosamente citado o meu post, voltei lá pra lê-lo e percebi algo:
o discurso de Thoreau pode muito bem ser aplicado em situações do nosso dia-a-dia, e não apenas em uma guerra contra o Estado; A obediência, em todos os campos, ao seu único soberano: você mesmo ;)
beijos e vida longa viu?!
é sempre bom ler o que você escreve :)
aguradando ansiosa outro post viu?! - e você, como eu, não tem desculpa pra tanta demora :)
beijos!!
Postar um comentário