6.11.06

Instantes!!

Há algum tempo me deparei com esta poesia [que mais considero uma lição de vida, independente de ter sido realmente a experiência de quem a escreveu ou não]. De qualquer sorte me soa tão sincera, que me marcou profundamente e comecei a refletir sobre o que é que de fato vale a pena na nossa vida! Eu que tanto odeio os manuais de auto-ajuda dos Lair Ribeiros e Ivan Curys da vida, me rendi a este pequeno poema que não foge do famigerado rótulo! :P

Mas tudo bem, assim é a vida a nos pregar peças! :))

Os que hoje me conhecem sabem o que penso, mas só os que me conhecem há muitos anos sabem das mudanças que aconteceram na minha vida, por conta de encarar as coisas de uma forma diferente! Hoje entendo que a felicidade não é o fim... é o caminho!! Tento/busco momentos felizes nas experiências mais singelas, e não me envergonho de afirmar que o texto que segue abaixo tem grande influência nisto! A propósito, quando tive acesso ao texto, o mesmo era atribuído a Jorge Luis Borges [grande escritor argentino]; com o passar do tempo, li que o mesmo era de autoria de uma americana chamada Nadine Stair. Mais recentemente li um artigo no qual nega a autoria aos dois nomes anteriores. Diz ser de um escritor e humorista [!!!] chamado Don Herald; bem, mais isto para mim é o que menos importa agora! Vamos ao texto.

INSTANTES

Se eu pudesse viver novamente minha vida, Na próxima,
trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito... relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido;
na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.

Seria menos higiênico, correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e
produtivamente cada minuto da vida: claro que tive momentos
de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter
somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita
avida, só de momentos; não perca o agora. Eu era um desses
que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de
água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse
a viver viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no
começo da primavera e continuaria assim até o fim do
outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais
amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra
vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que
estou morrendo.

2 comentários:

Anônimo disse...

oi oi!
Acredito que já tenha feito os devidos comentários ao texto...
o que vim falar de fato é que estou adorando essa nova fase por aqui, além da frequência das postagens [tô gostando de ver!].

Saiba que estarei daqui, "devorando" cada palavra! :))


beijo.

Unknown disse...

Bel... agradeço os teus já constantes comentários; fico mais motivado a escrever aqui. Quanto a escrever, volta e meia, algo mais intimista devo isto a influência de um belo blog que vi recentemente [que infelizmente foi abandonado] e por sugestão de uma pessoa muito especial para mim! ;)

Só acho que seria mais fácil de digerir as palavras caso você estivesse escrevendo, dada a tua excepcional capacidade de transcrever as tuas percepções e sentimentos!

beijo e obrigado!