26.7.11

Séries e filmes

PARA OUVIR ENQUANTO LÊ:


Hoje falarei, inicialmente, de duas séries.

A primeira é "Prison Break": série dividida em 4 temporadas, transmitida originalente pela Fox, de agosto de 2005 a maio de 2009.
1ª temporada: dois irmãos, Michael Scofield e Lincoln Burrows, lutam para fugir de uma penitenciária antes da execução de Burrows, que foi condenado à pena de morte por um crime que não cometeu. Na prisão o telespectador vai tendo contato com os personagens centrais da trama. Scofield, que é engenheiro [e é genial], tem um plano mirabolante, porém alguns fatores vão tornando a fuga difícil. O constante clima de tensão fazem desta temporada a melhor desta série e, quiçá, de todas as outras séries que já tive a oportunidade de assistir.
A 2ª temporada não consegue segurar a "peteca" tendo como principal momento os primeiros episódios, logo após a fuga de Scofield, Burrows e mais alguns outros presos. Neste temporada o tema central é a busca por um dinheiro, oriundo de um roubo praticado por um dos detentos da penitenciária. O referido detento não conseguiu fugir e contou onde a grana poderia ser encontrada. Detalhe: todos os fugitivos ouviram a história da grana e, por conta dista, começa a corrida pelo "ouro".
Na 3ª temporada Scofield acaba sendo preso no Panamá, numa penitenciária considerada como uma das mais violentas do mundo. Ainda que não consiga reviver os momentos excepcionais da 1ª temporada, a série,   por conta dos momentos de tensão dentro da prisão e da tentativa de Burrows e outros amigos fugitivos, em ajudar Scofield a fugir, ganhou fôlego para a sua última e decisiva temporada.
A 4ª temporada, e última da série, oscila um pouco, mas continua bem interessante. Após a fuga da prisão panamenha, o objetivo agora é recuperar Scylla [uma espécie de hardware, que possui um programa que parece ter soluções econômicas para diversos problemas mundiais, como produção/distribuição de alimentos para resolver o problema da fome mundial, cura para doenças, entre tantos outros benefícios]. Aqui, finalmente, eles enfrentam a Companhia, tal falada nas outras temporadas, mas que mostra a sua "cara" e a sua influência nesta derradeira temporada. 
A série conta com vários personagens cativantes e mesmo aqueles que parecem que nunca vão contar com a nossa simpatia por ter um caráter minimamente dúbio, podem ter seus momentos de bons moços e nos fazer repensar todo o conceito negativo acerca deles. É uma série muito boa. Vale a pena assistir!!

A outra série que vou comentar ainda está em exibição, estando, neste momento, no intervalo da 2ª para a 3ª temporada: "The Good Wife". Tenho que agradecer a Bel [ :****] por ter baixado toda a primeira temporada para mim :) .
Na 1ª temporada, Alicia Florick é uma esposa e mãe dedicada. Ela recebe um duro golpe quando vem à tona um escândalo sexual envolvendo o seu marido, Peter Florick, promotor de Cook County. A série já inicia com a renúncia ao cargo e prisão de Peter, que também foi acusado do recebimento de favorecimentos em virtude do seu cargo. Com isto Alicia vê a sua vida completamente mudada. Vai para outra casa e começa a trabalhar como advogada numa empresa de advocacia, que conta com um antigo affair da época de faculdade, Will Gardner, como sócio.
Cada episódio desta série é um caso no qual a empresa e Alicia estão trabalhando e não traz muita dependência em relação a episódios anteriores, porém, concomitante a estes casos, vemos também a história da reconstrução da vida familiar/pessoal de Alicia, como a tentativa de Peter em demonstrar o seu arrependimento, tentando se reaproximar da esposa e dos filhos. Em relação à vida pessoal dos personagens, os episódios são lineares, seguindo uma sequência e mantendo dependência entre eles.
Na 2ª temporada a tônica é a mesma: casos profissionais independentes e vida familiar/pessoal seguindo a sequência normal e comum às séries [pelo menos dos modelos de séries que gosto de assistir].
Aqui  mostra Peter já livre [fato ocorrido antes do término da 1ª temporada] e em plena campanha para voltar à Promotoria. Alicia tentar se manter afastada desta campanha para se preservar e para não ver seus filhos também atingidos. A reconciliação com o marido ou uma aproximação afetiva com Will Gardner são alguns dos dilemas que ela vai enfrentar até o final desta 2ª temporada.

É outra série que achei bem interessante e que recomendo. Estou aguardando agora a 3ª temporada.

Em breve postarei sobre a 1ª temporada de "Game Of Thrones", da HBO.

Agora sobre dois filmes assistidos nos últimos dias:

Título em português: Meu Malvado Favorito
Título original: Despicable Me
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: Pierre Coffin, Chris Renaud
Gênero: Animação

Após a revelação de que a pirâmide de Gizé havia sido roubada, sendo considerado o roubo do século, Gru [o malvado do título] resolve mostrar a sua capacidade de roubar algo que vai ser considerado o maior roubo da história: a lua. Daí começam as suas desventuras. Ele precisa de um financiamento para bancar o seu projeto, porém por imposição do banco [o Banco do Mal] é preciso que ele roube uma arma que encolhe objetos [é a forma encontrada para o roubo da lua - reduzi-la para poder trazer para o planeta].
Gru, porém, enfrenta a concorrência de outro vilão: Vetor, autor do roubo da pirâmide e filho do dono do banco.
Na disputa pela arma encolhedora, Vetor leva a melhor. Gru, porém, não desiste e tenta invadir a mansão superprotegida de Vetor, não logrando êxito. Entretanto, ele consegue ver 3 garotinhas, que vivem num orfanato, adentrarem a residência do rival para vender biscoitinhos, sem qualquer resistência do mesmo.
Daí surge a ideia de adotar as meninas para usá-las no roubo da desejada arma.
Ele, contudo, não imaginava que a adoção das fedelhas traria significativas mudanças na sua vida.
Mais uma ótima animação e que deve ser assistida. RECOMENDADÍSSIMO!!!



E agora o segundo filme

Título em português: Namorados Para Sempre
Título original: Blue Valentine
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: Derek Cianfrance
Atores: Ryan GoslingMichelle Williams, Faith Wladyka, John Doman.
Duração: 114 min
Gênero: Drama

O filme retrata a história de um casal em meio a uma relação desgastada pelos anos. Esta história é entrecortada por passagens anteriores de suas vidas, mostrando alguns momentos, como um pouco das suas trajetórias, pouco antes de se conhecerem, o dia em que se viram pela primeira vez, como ocorreu a aproximação e o enlace definitivo nas suas vidas. De forma resumida: é a história de dois jovens que se apaixonam, se casam e vêem a sua relação e sentimentos irem se reduzindo com o passar dos anos.
Este desencato é muito mais perceptível na personagem de Michelle Williams, Cindy, que parece ter deixado de nutrir qualquer expectativa na relação, assim como já não parece fazer questão alguma de tentar reacender um sentimento que poderia [ou não] estar adormecido.
Num dos momentos em que ocorrem um dos habituais flashbacks do filme é mostrada Cindy falando do seu sonho em cursar medicina. E, aparentemente, está se encaminhando para isso. Já Dean [Ryan Gosling] parece ter chegado no seu ápice ao ter constituído uma família com Cindy e a filha deles, Frankie. Ele se sente feliz por ter um trabalho em que pode tomar um cervejinha antes de pegar no batente e que recebe seu dinheiro assim que o conclui [ele trabalha como pintor].
Apesar de tudo, Dean ainda parece acreditar naquela estrutura familiar e, ainda que não reclame, no filme é possível perceber que ele ainda tentou fazer algo para mudar um pouco do marasmo [e até mesmo de rejeição por parte da mulher] em que se encontra a relação. Há de se notar também que alguns dos seus hábitos [fumar muito e gostar bastante de beber], além da falta de perspectivas, acabaram por esgotar e cansar Cindy.
Obviamente que quando já não existe a paixão, alguns elementos são fundamentais para que o amor continue sendo alimentado e, notadamente, a admiração pela outra pessoa, ao meu ver, é algo básico neste processo. E isto é algo quase palpável nesta narrativa: Cindy convive com alguém por quem não consegue nutrir qualquer admiração, para justificar, pelo menos, a tentativa de resgatar a sua relação.
Um grande filme, que, diferente da maioria das películas que se baseia na história de casais, este é um antirromance, porém com uma pitada grandiosa de realismo.
Outro ponto alto é a caracterização dos personagens nas transições das cenas. Como não é uma história linear, tendo idas e vindas, mostrando ora o momento atual, ora o passado, os personagens se mostram envelhecidos ou rejuvenescidos na medida certa de acordo com o tempo em que as coisas parecem ocorrer [creio que toda a história ocorra num intervalo de aproximadamente 10 ou 11 anos - idade atual da filha deles].
Bem, as reflexões ficarão ao encargo de cada um, e vai um aviso: qualquer semelhança com a realidade, talvez não seja mera coincidência. Filmaço! RECOMENDADÍSSIMO!!!

2 comentários:

Maxwell Soares disse...

Olá, amigo. Que excelente blogger esse seu. Estava pesquisando na net pessoas que tenha interesse pela Trilogia do Senhor dos Aneis. Estou postando o primeiro filme, hoje, A Sociedade do Anel. Pessoas, assim, como você que já viu seria um prazer ter seu comentário a respeito dele. Sou fã incondicional de Tolkien. Um abraço...

Unknown disse...

Maxwell, agradeço muito pelo comentário. Infelizmente não tenho sido muito atencioso com este espaço, mas saber que pessoas como você curtem um pouco do que viu aqui, acabam por me motivar a voltar a escrever com mais frequência. Abraços. Ah! Comecei a visitar o teu blog, mas deixarei as minhas impressões por lá!